Ensembles

Ensemble Mentemanuque

Fundado em 1993, por Rubens Russomanno Ricciardi, Diósnio Machado Neto e Domingos Iunes Elias, e, desde então, sob direção artística de Rubens Russomanno Ricciardi, o Ensemble Mentemanuque é um grupo de música de câmara voltado principalmente à divulgação da música brasileira contemporânea e a recuperações histórico-musicológicas (numa relação indissociável entre composição, interpretação/execução e pesquisa musical).

Constituído inicialmente por solistas da OSRP, o Ensemble Mentemanuque também conta, desde 2002, com os solistas (docentes, alunos e funcionários) do Curso de Música de Ribeirão Preto da ECA-USP (Escola de Comunicações e Artes da USP). Finalmente, desde 2011, o Ensemble Mentemanuque passa a ser integrado por solistas do Departamento de Música da FFCLRP-USP, e em especial, da USP-Filarmônica. Desde 2012, suas atividades estão também estreitamente relacionadas com o Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance em Música (NAP-CIPEM) da FFCLRP-USP.

No exterior, o Ensemble Mentemanuque já se apresentou na Sala de Concertos da Academia de Música da Basiléia (Suíça); no Teatro Municipal de Münster (Alemanha) em trabalho conjunto com a Universidade de Münster; no Teatro Savoia pela prestigiosa série de concertos da Associazione Amici della Musica - Walter De Angelis em Campobasso (Itália); no Museu Internacional de Cerâmica de Faenza (Itália) e no Teatro Municipal de Cento (Itália), em trabalho conjunto com a Escola de Música Municipal de Faenza - sempre com repertório de música brasileira e, em especial, com apresentação de obras dos compositores da USP de Ribeirão Preto.

No Brasil, o Ensemble Mentemanuque já se apresentou em Ribeirão Preto (Casa do Advogado, SESC, Teatro Municipal, Theatro Pedro II, Centro Cultural Capela da USP, Sala de Concertos da Tulha e Auditório da FDRP-USP), São Paulo (Centro Cultural São Paulo, Teatro Sérgio Cardoso, MASP e Teatro Anchieta do SESC-Consolação), Prados (Lira Ceciliana), Tiradentes (Matriz de Santo Antônio), Santos (Teatro Municipal e Teatro Guarany) e São Carlos (Auditório Sérgio Mascarenhas do IFSC-USP).

O Ensemble Mentemanuque contou com as participações de regentes convidados, como Aylton Escobar, Aldo Brizzi (Itália) e Philip Hefti (Suíça), bem como de solistas convidados, como Mathias Allin (Flauta, Alemanha), Andrea Kaiser (Soprano), Denise de Freitas e Adriana Clis (Mezzo-Soprano).

Gravações de concertos pela Radio Cultura-FM de SP e pela Radio BBC de Londres.

Participações no XIX Festival de Música de Prados; XXIX, XXX, XXXI, LVIV, XLVI e XLVII Festival Música Nova “Gilberto Mendes”; na I Bienal de Música de Ribeirão Preto (2004), no Colóquio Submodernidades (2010) – Questões da Música Contemporânea (USP/SESC – RP), no Festival de Música Contemporânea KlangZeit (2012) de Münster (Alemanha), e em 2014, em concertos pela Série de Música de Câmara de Campobasso (http://www.amicidellamusicacb.it/concerto15.html) e em concertos em Faenza e Cento (Itália). O Ensemble Mentemanuque apresentou, em estréia mundial, obras de Gilberto Mendes, Domênico Coiro, Rubens R. Ricciardi, Mario Ficarelli, José Gustavo Julião de Camargo, Silvia Berg, Paulo de Tarso Salles, Marcos Câmara de Castro e Lucas Galon. Em estréias brasileiras, obras Hanns Eisler, Arnold Schönberg, Klaus Ager, Patric Standford, Aldo Brizzi, Giacinto Scelci, Silvia Berg, Piero Niro e Stephen Hartke.

Atualmente, o Ensemble Mentemanuque tem tido presença constante de músicos como Yuka de Almeida Prado (soprano), Eliana Sulpício (percussão), Rubens R. Ricciardi (piano), José Gustavo Julião de Camargo (viola caipira) e Gustavo Costa (violão e viola Caipira).

O Ensemble Mentemanuque está em processo de edição e gravação de seu primeiro CD, dedicado às modinhas brasileiras editadas por Theodor Lachner (1826) no Anexo musical do livro Viagem no Brasil de Martius & Spix, pela série Coleção USP de Música do NAP-CIPEM da FFCLRP-USP.


Banda MOGIANA

Ribeirão Preto, no início do século XX, apresenta um desenvolvimento de suas atividades urbanas modificadas por uma organização sócio-política e econômica mais sólida, impulsionada principalmente pela cultura cafeeira. Neste contexto o lazer toma vulto e torna-se um hábito de relevada importância. Para atender as necessidades deste lazer, muitos espaços foram construídos: o Theatro Hihg-life (1908), o Bijou Teatro (1908) e o Paris Teatro (1909). Estes eram voltados especificamente para uma nova atividade que refletia o espírito da época: as atividades cinematográficas. As exibições regulares foram promovidas pelas empresas proprietárias dos cinematógrafos e as seções trouxeram um novo conhecimento, ou seja, um “lazer importado” que provocou uma transformação nos valores dos indivíduos, que eram ancorados até então em uma forte tradição rural.

Neste período, a cidade, juntamente com o cinema, passa também a presenciar a formação de vários conjuntos musicais ligados à tradição “estadunidense”: as Jazz-Bands. Estes grupos possuíam uma formação instrumental um tanto diferente da usada nas “Bandas de Coreto” e com número menor de músicos, uma vez que atuavam principalmente em ambientes fechados, ou seja, nestes novos espaços de lazer.

A formação instrumental e o repertório se modificam, e esta nova banda passa executar sambas, choros, maxixes e foxtrotes, e não mais dobrados e abertura de óperas. A Banda Mogiana mantém esta mesma tradição, trabalhando as interfaces da música instrumental brasileira e neste programa a Mogiana se debruça sobre um dos mais importantes gêneros da música popular brasileira: O Samba. Palavra derivada de Semba que em dialeto africano designa uma dança como a Umbigada. No Brasil, dança e música em compasso binário e ritmo sincopado com forte influência africana que evoluiu do Lundu e do Maxixe. Através do samba instrumental com manobras melódicas, harmônicas e texturais e sem perder as constâncias musicais do gênero, sobretudo a pulsação periódica da batida, a Mogiana, com toda sua usina sonora, pretende trazer uma experiência impar para a apreciação e vivência deste gênero tão importante para o Brasil em todos seus universos musicais.

A Banda Mogiana tem o apoio e realiza atividades de extensão universitária promovidas pelo NAP-CIPEM (Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance) do Departamento de Música da FFCLRP-USP.


Duo Corvisier - Piano

GRUPURI - Grupo de Percussão

In Tempori Duo - Trompete e Percussão