Orquestra USP-Filarmônica


Resolução 7472 da Reitoria da USP regulamentando a USP Filarmônica

Fundada em fevereiro de 2011 e regulamentada pela Resolução USP-7.472, a 19 de fevereiro de 2018, a USP Filarmônica é a única orquestra da USP formada exclusivamente por estudantes de graduação em seus quadros de bolsistas, cumprindo rigorosamente as atividades fim de ensino, pesquisa e extensão da universidade pública.

Além dos estudantes bolsistas de graduação, a USP Filarmônica conta ainda com professores, funcionários, ex-estudantes egressos do Curso de Música da USP em Ribeirão Preto e demais músicos convidados, sempre de acordo com as necessidades dos repertórios.

A USP Filarmônica ensaia na Sala de Concertos da Tulha e mantém duas séries mensais de concertos, os CONCERTOS USP, quase sempre na última terça e quarta-feira de cada mês, respectivamente em Ribeirão Preto (Theatro Pedro II) e em São Carlos (Teatro Municipal ou Igreja São Sebastião), além de apresentações especiais em outras cidades. Todos concertos e récitas de óperas da USP Filarmônica são gratuitos e abertos ao público em geral.

Rubens Russomanno Ricciardi (diretor de orquestra e maestro principal) e José Gustavo Julião Camargo (maestro assistente) atuam na direção artística desde a sua fundação.

A USP Filarmônica já realizou cerca de 150 concertos sinfônicos e récitas de óperas em Ribeirão Preto (Theatro Pedro II, Teatro do Campus da USP de Ribeirão Preto, Auditório da FDRP-USP, Sala de Concertos da Tulha da FFCLRP-USP, Teatro Municipal e Centro de Eventos do RibeirãoShopping), São Carlos (Auditório Sérgio Mascarenhas do IFSC-USP, Teatro Municipal, Teatro Universitário Florestan Fernandes da UFSCar e Igreja São Sebastião), Santos (Teatro do SESC), Barrinha (Teatro Municipal, em sua inauguração), Jaboticabal (Teatro Municipal, UNESP e Ginásio Municipal de Esportes), Franca (Teatro Municipal), Ourinhos (Teatro Municipal), Registro (IFSP), Itajubá (Teatro Municipal), Avaré (Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores), Birigui (Igreja Matriz), São Paulo (Auditório da FM-USP e Centro de Difusão internacional da USP), Piracicaba (ESALQ-USP) e Patos de Minas (UNIPAM).

A USP Filarmônica já apresentou em estreia mundial obras de Bo Jäger, Piero Niro, Lucas Galon, José Gustavo Julião de Camargo, Estércio Marques Cunha, Gilberto Mendes, Rubens Russomanno Ricciardi, Marcos Câmara de Castro, Rafael Alexandre da Silva Fortaleza e Fernando Emboaba. Em estreia brasileira obras de Arturo Pantaleón e Dorothea Hofmann, entre outros.
Participações no Festival Música Nova Gilberto Mendes em 2012, 2013, 2014, 2015, 2016, 2017, 2018 e 2022.

Montagens de récitas de ópera: Bastien und Bastienne de Mozart em 2012 (Theatro Pedro II), 2013 (Theatro Pedro II e Ourinhos), 2015 (Theatro Pedro II e Teatro Municipal de São Carlos) e 2018 (Teatro do Campus da USP); e La serva Padrona de Pergolesi em 2018 (Teatro do Campus da USP de Ribeirão Preto) e O Circo místico em 2022 (Theatro Pedro II).

A USP Filarmônica já se apresentou com a São Paulo Companhia de Dança, a 18 de junho de 2022, no Theatro Pedro II, interpretando as 12 Valsas de Esquina (coreografia Madrugada de Antônio Gomes) de Mignone com novas orquestrações proliferadas de Rubens Russomanno Ricciardi, e o Lago dos Cisnes (segundo ato), de Tchaikovski, em coreografia tradicional.

A USP Filarmônica já contou com solistas convidados, incluindo-se alunos e ex-alunos, tais como:

- Yuka Almeida Prado, Rosana Lamosa, Karen Stephanie, Tatiana Gomes Castanheira, Tamara Pereira, Thaise Giunco, Tamara Caetano, Viktoria Zadvorna, Lilian Giovanini e Marly Montoni (sopranos);

- Denise de Freitas, Carla Cecilia Odorizzi, Priscila Cubero, Luana Liaw e Marcela Rahal (mezzo-sopranos);

- Gildo Legure e Felipe Rizzatti (contratenores);

- Fernando Portari, Johannes Grau, Jean Willian e David Araujo (tenores);

- Carlos Gonzaga Bastos Junior, Luís Felipe Sousa e Alexandre Mazzer (baixos/barítonos),

- Sara Lima, Riane Benedini e Cassia Carrascoza (flauta);

- Igor Picchi Toledo (clarineta);

- Samuel Pompeo (saxofone);

- Aloysio Fagerlande e Jeferson Souza (fagote);

- Andrezinho Souza, Natanael Tomás e Wellington Souza Pinto (trompete);

- Cecília Pacheco (que inaugurou a harpa da USP Filarmônica) e Rafaela Lopes (harpa);

- Claudio Rogério Giovanini Micheletti, Renato Wiedemann, Priscila Rato, Maressa Portilho, Anderson Oliveira, Ivan Rodrigues, Laura Ion, Carla Rincón, Alejandro Aldana, Samuel Henrique Nascimento, Paulo Eduardo de Barros Veiga, Victor Cesar de Souza e Paulo Cesar Paschoal (violinos);

- Willian Rodrigues da Silva, Daniel Isaias Fernandes Robinho, Felix Schwartz e Alberto Lepage (violas);

- André Luís Giovanini Micheletti, Jonathas Silva, Ladson Bruno e Bruno William dos Santos (violoncelos);

- Sergio Oliveira, Ana Valéria Poles e Lincoln Reuel Mendes (contrabaixos);

- Gustavo Silveira Costa, José Gustavo Julião de Camargo e Caio de Souza (violão/viola caipira);

- Caio Pagano, Juliana D'Agostini, Carlos Vogt, Erika Ribeiro, Fernando Corvisier, Fátima Corvisier, Rodrigo Antônio Silva e Emmanuelle Stephan (pianos);

- Günter Neuhold, Roberto Minczuk, Cláudio Cruz, Vantoil Souza Jr, Ricardo Bologna, Felix Krieger, Lucas Eduardo da Silva Galon e Marcelo Jardim foram seus maestros convidados, entre concertos e/ou masterclasses.

A USP Filarmônica contempla, na performance musical, a interação da poíesis (a composição ou invenção musical, ofício de compositor) com a práxis (a interpretação-execução, ofício de instrumentista e cantor). Em consonância com o projeto de Pós-Graduação Profissional, as pesquisas atreladas à USP Filarmônica são voltadas à performance. Estão sendo desenvolvidas também interfaces com o Projeto USP Música Criança e com o Centro de Memória das Artes da FFCLRP-USP. A USP Filarmônica busca sempre a inovação dos repertórios com reconstrução de memória e exercícios de contemporaneidade, num contraponto dinâmico entre antigo e novo, clássico e experimental, regional e cosmopolita. Um importante foco da USP Filarmônica é a produção musical brasileira. Seus repertórios abrangem desde o período colonial até o contemporâneo, em conjunto com a produção do NAP-CIPEM (Núcleo de Pesquisa em Ciências da Performance) do Departamento de Música da FFCLRP-USP. Há também uma dedicação especial às obras inéditas dos próprios compositores locais e da USP.