Squamata fósseis do Meso-Cenozóico Sul-Americano
Os Squamata incluem lagartos, anfisbênias e serpentes, além dos extintos mosassauros e táxons afins e são um grupo morfologicamente e ecologicamente
diversificado com um rico registro fóssil. Juntamente com as duas
espécies de tuataras (Sphenodontida) da Nova Zelândia formam o clado Lepidosauria. Na imagem à direita, imagem estereoscópica da mandíbula do holótipo de Tupinambis uruguaiaensis. |
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Os escamados estão distribuídos por todos os continentes, exceto Antártida. Esta ampla distribuição, em regiões tropicais, subtropicais, áridas e frias, evidencia grande flexibilidade ecológica, fisiológica e comportamental, o que é corroborado pela grande diversidade de espécies, constituindo o maior grupo de répteis viventes (exceto Aves). Escamados fósseis da América do Sul são registrados desde o Cretáceo inferior até o Pleistoceno superior-Holoceno da Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Peru, Uruguai e Venezuela. Na imagem, vértebras de Eunectes. |
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Ao longo do Mesozóico o registro de lagartos é extremamente escasso, enquanto que as serpentes exibem uma relativa diversidade. Questões acerca desta diferença de registros através do Gondwana continuam ainda sem respostas, mas intensos esforços de pesquisa têm melhorado o conhecimento sobre o registro fóssil destes grupos. O início do Cenozóico é marcado pela passagem de uma grande diversidade de táxons relacionados a grupos recentes de escamados e os registros do Paleógeno e Neógeno são muito ricos, especialmente no Brasil e da Argentina. Na figura ao lado, fotografias das vértebras da serpente Colombophis spinosus, das Fm. La Victoria e Villavieja, Colômbia. |
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