LABORATÓRIO DE PALEONTOLOGIA
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Serra das Inhumas, Campina Verde-MG

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Crocodyliformes do Cretáceo
 

Durante o final do Cretáceo, a região que hoje compreende o oeste do Estado de São Paulo, o Triângulo Mineiro, bem como o sul de Goiás e leste de Mato Grosso do Sul, pode ser entendida como uma grande bacia semi-árida, com rios temporários desaguando em ambiente lacustres localizados no interior de São Paulo. Estas rochas portam muitos fósseis de vertebrados, inclusive Crocodyliformes. Na imagem, trabalho de campo na Fm. Vale do Rio do Peixe, Serra das Inhumas, Campina Verde-MG.
 

   
 

 

O nome Crocodylia tem sido atualmente empregado apenas às formas viventes de jacarés, crocodilos e gaviais, e seus parentes mais próximos. A maior parte das formas do Cretáceo, apesar de pertencerem à linhagem crocodiliana, não faz parte deste grupo, sendo denominados Crocodylifromes basais. Na figura, imagem de tomografia computadorizada do crânio de Pissarrachampsa sera, Fm. Vale do Rio do Peixe, Campina Verde-MG.
 

   
   

Alguns dos Crocodyliformes do cretáceo eram muito diferentes dos jacarés atuais, possuindo dentição capaz de triturar matéria vegetal. Registros destes animais se baseiam em esqueletos parciais, mas dentes isolados podem fornecer informações relevantes sobre seus hábitos alimentares. Estes são coletados na forma de microrrestos, a partir do peneiramento dos sedimentos. Na figura, dente isolado de um Crocodyliforme onívoro, Fm. São José do Rio Preto, Ibirá-SP.
 

 

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